Dia Nacional de Combate ao Fumo: especialista destaca efeitos do cigarro na recuperação cirúrgica

A relação entre o cigarro e a cicatrização de feridas é direta e preocupante. A nicotina provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a oxigenação e o transporte de nutrientes para os tecidos. Essa combinação torna a recuperação mais lenta e aumenta os riscos de infecções, necrose e até falhas nos pontos cirúrgicos.
O problema é ainda mais evidente em procedimentos estéticos e reparadores. “Pacientes fumantes podem apresentar ruptura dos pontos, necrose tecidual e cicatrizes permanentes, comprometendo os resultados das cirurgias. Em feridas abertas, o tempo de recuperação se prolonga e a chance de complicações cresce consideravelmente”, explica Andrezza Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma.
O alerta ganha força nesta semana, marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto. Criada pelo Ministério da Saúde, a data tem o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo e incentivar hábitos de vida mais saudáveis.
Segundo a especialista, parar de fumar entre quatro e oito semanas antes de uma cirurgia melhora a circulação, a respiração e reduz significativamente os riscos no pós-operatório. “A interrupção do tabagismo antes de procedimentos invasivos é um passo essencial para garantir a recuperação adequada e minimizar complicações”, reforça Andrezza.
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